

Espetáculo integrado no Festival MIMO vai contar com nomes como Ana Deus, Lena d’Água, Anabela Duarte ou Sandra Baptista. A entrada é livre mas requer inscrição. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da U.Porto, a exposição Mulheres que Fazem Barulho pode ser visitada de segunda a sexta-feira.
António Teixeira Fernandes fundou o departamento e o curso de sociologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa já prestou os seus pêsames, descrevendo o professor catedrático como um “grande impulsionador da afirmação científica.”

Esteve envolvido na criação do Instituto de Sociologia, também no seio da mesma faculdade, e na criação, em 1991, da revista Sociologia.

Em época de férias, a “casa mãe” da Universidade mantém-se de protas abertas à população com um programa alargado – e gratuito” – de atividades culturais.
Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da U.Porto, a exposição, que é acompanhada por um programa de eventos paralelos, vai estar patente ao público até final de setembro.

Foram postos na prateleira, isolados, maltratados, humilhados, até agredidos. Anos a fio, dia após dia, um tormento incessante. Viveram deprimidos, assustados, ansiosos. Houve até quem tenha pensado no suicídio. O assédio laboral pode ser um poço sem fundo.

A professora e investigadora Paula Guerra crê que a chegada de mais mulheres à música pode empurrar para a mudança a par da vigilância das redes sociais sobre os artistas, que os pode levar a pensar duas vezes antes de escreverem mensagens misóginas. "Afinal, as canções ainda são 'armas" e o problema está longe de estar apenas no pimba, diz a especialista.

Há 48 anos os cravos pousavam nas espingardas e a liberdade invadia a vida dos portugueses. A arte e a cultura, inquietas, foram os gritos de revolta de um povo oprimido e censurado. Na dança, na música, na pintura, no cinema, no teatro, nas ruas, nas escolas, em todo lado, gritava-se liberdade. E hoje? O que sobra desta revolta? Quem são os herdeiros da inquietação de José Mário Branco?
João Teixeira Lopes analisa.

Estudos sugerem que sim, mas a realidade é bem mais complexa. Duplo padrão no envelhecimento eterniza a preferência por mulheres mais jovens.
Isabel Dias analisa.

Tudo começou no passado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com a inauguração da exposição Mulheres Que Fazem barulho – Cenas do Rock Português I. O programa de atividades paralelas à exposição arranca, então, este sábado, na companhia de uma das pioneiras da música alternativa em Portugal. Falamos de Ondina Pires, escritora, tradutora e artista, que estará à conversa com Paula Guerra, investigadora do Instituto de Sociologia da U.Porto e curadora científica da exposição.

Quando Putin invocou o nazismo para justificar a invasão da Ucrânia, tocou numa pele sensível do passado. Dias depois, bombas russas destruíram um cemitério judeu, sendo que Volodymyr Zelensky, presidente do país, tem ascendência judaica. A guerra não é um conflito religioso, mas há leituras relacionadas. E pode haver consequências? Sim.
Helena Vilaça analisa.

“Mulheres que fazem barulho!” é o nome da exposição que, a partir de hoje, dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, vai relembrar e celebrar os nomes femininos mais icónicos do rock português, desde o 25 de Abril até aos dias de hoje. Organizada pela Casa Comum e pelo Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.
A organização artística está entregue a Alexandre Lourenço e a curadoria científica é de Paula Guerra.

O que é o RSI? O que querem os partidos fazer dele? “Estamos a falar dos mais pobres dos pobres”, diz a socióloga Lígia Ferro, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e presidente da Associação Europeia de Sociologia (ESA), que explica como funciona o rendimento social de inserção.

Cem anos após a criação da Aliança Evangélica Portuguesa, existem cerca de 400 mil protestantes em Portugal, números impulsionados pelo 25 de Abril e pelos imigrantes, revelou o presidente, segundo um levantamento feito pelo professor Alfredo Teixeira e pela professora Helena Vilaça

Metade das inquiridas neste estudo nacional trabalha seis ou sete dias por semana, com vínculos precários e quase metade em part time. Pandemia agudizou problemas de saúde mental nas profissionais de limpeza. Conclusões de um estudo feito no Porto.
Isabel Dias analisa.

Projetar a voz, não comer frases e sílabas, atenção à linguagem corporal, à preparação e ao improviso. A comunicação é como o ar que se respira. Sem ela, nada acontece. As subtilezas e os truques da oratória para que a mensagem passe e fique.
João Teixeira Lopes analisa.

O que têm em comum o santuário católico mariano de Fátima, a vila muçulmana andaluza de Mértola, a romântica mística e mística Sintra e o bairro lisboeta e islâmico da Mouraria? E como podem coexistir em Fátima o catolicismo popular que domina o santuário, e o facto de outros cristãos, mas também hindus, muçulmanos, praticantes de religiões afro-brasileiras e de nova era procurarem o lugar?
Helena Vilaça é convidada de uma mesa-redonda sobre Diversidade Religiosa e Património.

Refletimos neste artigo sobre as possibilidades e as limitações de uma investigação participativa, entendida como práxis, ação‑reflexão, na qual se procurou tecer caminhos para que outras formas de fazer ciência, mais comprometidas com a transformação do mundo, se tornem possíveis. Por Inês Barbosa e Fernando Ilídio Ferreira.

Em Portugal esta semana reabriu-se o debate em torno de monumentos do período colonial.No domingo o emblemático Padrão dos Descobrimentos em Lisboa foi vandalizado com uma inscrição em inglês denunciando os malefícios das navegações.O acto, supostamente reivindicado nas redes sociais por uma estudante de arte de Paris, foi prontamente alvo de limpeza pela câmara municipal.
João Teixeira Lopes analisa.

“Como explicar os fenómenos Chega, Vox, Frente Nacional, Liga, Trump ou Bolsonaro, entre outros?” é o desafio assumido na obra coordenada por Cecília Honório e João Mineiro.
Virgílio Borges Pereira analisa.

Opinião de João Teixeira Lopes, sociólogo. Um vírus que não é democrático e o país fraturado.